"As Aventuras de Zackary" - Meu livro antigo


Meu outro livro, comecei mas parei, veja se você gosta!

A conversa entre primos

Zackery estava passeando por Neutrinos, procurando seu primo Kairo.


-Oi Kairo!-disse ele.


-Oi, está sabendo?-perguntou o primo.


-Do que?


-Do roubo do banco, do banco mais famoso do país, o "Banco de Katáras".-eles continuaram conversando sobre esse grande roubo até chegarem na casa de Kairo.


Ele ligou a televisão, estavam passando notícias do banco, e o repórter estava falando:


-Estamos transmitindo diretamente do "Banco Nacional de Kartarás" que também é chamado de "Banco de Katáras" onde está praticamente todo o dinheiro de Neutrinos, a capital de Kartarás .Um milhão de katáras foram roubadas do banco, a vítima desse roubo foi o herdeiro da riqueza de Mallivet Marotto, que morreu há dois meses, ele foi o homem mais rico de Kartarás.Até agora não temos nenhuma informação sobre o ladrão.Se tiverem informações liguem para "222459-0058".Tenham uma boa noite .-encerrou o repórter.


-Kairo?-chamou Zack -Tive uma idéia!


-O que Zack?-perguntou Kairo.


-Vou procurar o ladrão pelo Kartarás inteiro!Acharei o ladrão, ficarei famoso e as pessoas de todo Kartarás vão me conhcer!-exclamou Zack, muito animado.


-Está louco!?Você vai procurar um ladrão?-indagou Kairo surpreso com a ambição do primo .


-Não estou louco nada!Quero apenas ser conhecido por todo o Kartarás...E até pelo mundo!


-Está bem?Mas domingo falaremos com nossa família!


A decisão


Todo domingo a família de Zackery se reúne na casa da pessoa mais velha da família, e naquela época a pessoa mais velha da família era a tataravó Thára, que tinha cento e vinte anos de idade.


Quando Zackery falou que iria percorrer Kartarás, todos concordaram menos sua mãe e sua tataravó Thára.


Então o pai de Zack, num gesto de confiança no filho começou a falar:


-Filho, você tem apenas quatorze anos...Mas agora já é preciso deixar você seguir seu caminho - para as pessoas de Kartarás, que possuem um idioma misturado entre, francês e alemão, Weise significa caminho ou trajetória da vida, ou também quer dizer destino - Este livro, não é um livro qualquer, este é seu Livre WeiseLivre em kartarano significa livro muito importante, então Livre Weise significa livro da trajetória da vida - Você tem que escrever sua trajetória nele, todos em nossa família quando fazem a escolha de sair de casa recebem seu Livre Weise.


-Oh!Zackery!-gritou Kairo - Se você for ficar famoso...Eu também quero, viu!


-Pode vir junto!


Eles arrumaram as malas, se despediram de todos, amigos, parentes e conhecidos.Antes de partir Kairo que já tinha seu Livre Weise porque ele já havia ido para Étudiante que em kartarano significa escola com quartos, ele levou sua pluma de águia-real, e Zack que ainda não tinha a pluma, teve de comprar uma.


Eles chegaram na estação de trem de Neutrinos, não sabiam para onde ir, pois onde poderia estar este ladrão? Então eles resolveram ir para Flauts.


Flauts, a cidade dos flautistas


Zack e Kairo, já estavam viajando, quilômetros de distancias de Neutrinos, quando começaram a conversar com uma garota, ela era de Neutrinos como Zackery e Kairo.


Quando eles ainda estavam há cinco quilômetros de Flauts, começaram a ouvir barulho de flautas tocando uma musica muito alta, tão alta que se ouvia há cinco quilômetros de distância.


Chegando na cidade, os garotos desceram do trem, e deram de cara com um homem tocando flauta e pedindo esmola. Muito estranho para eles, verem um homem pedindo esmola. Pois em Neutrinos, não existem pessoas pobres, já que Neutrinos era a capital de Kartarás. Sendo que Kartarás era o país mais rico do continente, naquela época.


Os garotos, para conhecer a nova cidade, foram ao centro, para conhecer a prefeitura. Chegando ao centro da cidade, viram uma estatua de um flautista, que mais parecia uma criança com uma flauta na mão, meio que dançando. Viram também, uma orquestra de crianças, mas, todos tocavam flauta, apenas flauta.


Tinham varias placas nas ruas...Algumas diziam "AULAS DE FLAUTA DOCE" outras diziam "VENDE-SE FLAUTAS TRANSVERSAIS", mas sempre algo referente à flautas.


-Nós temos que achar o ladrão, esqueceu Kairo?-lembrou Zackery.


-Não esqueci não, viu?-relutou Kairo.


-Olha!Aquela casa não tem nada a ver com flauta!Deve ser casa de gente normal!-disse Zack, não muito alto para as pessoas não ouvirem.


-Mesmo sendo loucos por flautas, essas pessoas são bem normais!-corrigiu Kairo.


-Ta brincando não é?-insistiu Zackery.


Os garotos resolveram então tocar a campainha da casa, a campainha tocou uma musica tocada em flauta, muito estranho para uma campainha ter musica de flauta...Barulho de campainha só tem dois, ou o BlimBlom! Ou o arisco Peeeeen! .


-Agora eu vi que essa gente é maluca mesmo.-falou Kairo, afirmando com a cabeça.


-Quem é?-perguntou uma voz atrás da porta.


-Somos da capital, de Neutrinos...-rapidamente a porta se abriu, e viu-se uma mulher.


-Entrem!-disse rapidamente a mulher.


Zackery e Kairo entraram, e começaram a conversar com a mulher.


-Então, vocês são de Neutrinos?-perguntou a mulher ofegante.


-Sim somos.- respondeu Kairo, achando muito estranho o jeito da mulher.


-Desculpe falar assim, é porque eu não agüento mais flauta. Toda hora tem alguma flauta, se não esta tocando, esta vendendo, se não estão vendendo, estão tendo aula, vocês viram que até a minha campainha tem flauta?E o monumento da Praça dos Flautistas, eu não agüento!-falou a mulher meio com ar de desespero.


-Então, mas, se a senhora não gosta de flautas, por que a sua campainha toca que nem flauta?E porque a senhora iria morar nessa cidade obcecada por flauta?-perguntou Kairo.


-É porque meu marido arranjou um emprego muito bom aqui em Flauts, e a campainha, é porque essa casa é alugada, e os donos colocaram essa campainha, e eu não posso mudar a campainha.- respondeu a mulher se explicando.


-Entendi.- disse Kairo afirmando com a cabeça.


Os garotos e aquela mulher conversaram um tempo, quando seu marido chegou, a mulher apresentou os garotos a ele. O marido da mulher, mesmo sem conhecer os meninos, os chamou para ficar uns dias em sua casa.


Alguns dias depois, houve roubos, dessa vez o alvo foi uma criança, uma menina que teve sua boneca roubada. No dia seguinte, houveram vários roubos, um dos roubos, foi o roubo de um relógio muito antigo, e coisas velhas .Mas quem iría roubar coisas velhas?


No ultimo roubo de todos, perguntamos para a pessoa se ela havia visto para onde o ladrão havia ido .A pessoa respondeu que viu, e que o ladrão estava indo em direção ao Circulo de Leviten, um local onde as pessoas se reuniam para conversar e passear, o lugar tem esse nome, pois uma lenda conta que exatamente acima do circulo estava a cidade de Leviton, a cidade dos homens-de-ar.


Zackery e Kairo, se prepararam para a viagem para o círculo, que ficava há dois quilômetros de Flauts. Mas eles resolveram sair no dia seguinte. Arrumaram as coisas, mas durante quase todo o tempo, Kairo ficou lendo um livre chamado "Leviton, a cidade-de-ar", que falava tudo sobre essa lenda de Leviton.


Na hora de sair, os garotos pegaram as coisas e saíram.Andaram dois quilômetros, até o Circulo de Leviten .Estavam várias pessoas conversando e se divertindo, naquele lugar, havia brisas frescas, então todos escolhiam ir para lá .Mas, todos a partir das três horas da tarde, tinham que sair, era apenas uma superstição.Os garotos resolveram ficar, e Kairo teve uma idéia.


A pedra de Leviten


A idéia de era que eles subissem em uma pedra e dessem um jeito de voar .Zackery se recusou a fazer isto, ele sabia que as pedras não voavam, mas Kairo insistiu .Sem opção, Zack subiu na pedra escolhida por Kairo, era uma pedra alta, com mais ou menos um metro e meio, não é muito alta, mas para Zackery que era um pouco maior do que aquela pedra, era meio difícil subir.


Depois dos garotos terem subido na pedra, Kairo abriu seu livre, falou umas palavras estranhas...Lentamente, a pedra começou a voar, até alcançar alguns metros no ar, depois começou a acelerar.


-Está voando!Esta voando!-gritou Zack impressionado-E daí!- complementou Zack fazendo pouco caso, mas ainda achando impressionante a vista de cima.Eles voaram tão alto que chegaram, a sociedade Alcéis, que vive em cima das árvores, mas não são arvores normais, são as árvores mais altas que existem, por isso tem esse nome.


Eles voaram durante mais ou menos quatro horas, ainda bem que Zack tinha trazido um lanche para eles comerem durante a viagem.Quando deu seis horas, o sol saiu, e começaram a aparecer estrelas, estrelas não são bolas ou astros com luz própria, mas sim pequenos pontos de luz liduxiana, liduxiana vem da palavra lidux, que é uma lenda que fala que toda a luz da noite, é responsável por esse povo os lidux .Mas agora você esta se perguntando, então de onde vem a luz do sol?A luz do sol vem de outro povo, o sol é como se fosse uma fogueira gigante, que é acessa quando as estrelas saem do céu.


Eles voaram muito alto até alcançar os ninhos de güarcos, que são pássaros que nunca dessem até o chão para pegar alimento, e vivem em ninhos de nuvens e não comem, apenas tomam água da chuva


Os garotos começaram a ver bem longe uma cidade que voava no ar, tinham muitas luzes, e pessoas que voavam.Eles ficaram muitos surpresos.Lentamente foram se aproximando, e chegando na cidade.





















Leviton, a ultima cidade-de-ar


Quando os habitantes de Leviton começaram a ver os garotos, pararam de fazer suas coisas, e ficaram observando eles chegarem. A pedra parou na cidade, do céu, veio voando um homem bem arrumado, só que com roupas diferentes, como todas as pessoas.


-Bem-vindos a Leviton!É uma honra tê-los em nossa cidade, faz muito tempo que não recebemos visita de pessoas da terra.-este abraçou os garotos e os comprimentou.


-Senhor?-chamou Zack.


-Fale!-respondeu o homem com um sorriso no rosto.


-Por que eu nunca tinha ouvido falar sobre "cidades-de-ar?" ·


O homem cabisbaixo, respondeu-Meu jovem, esta é a última cidade-de-ar. Todas as outras foram perdidas pela falta de luz liduxiana. -encerrou.


-Mas o que é essa tal luz liduxiana? –perguntou o garoto.


-De noite, sem iluminação, as cidades-de-ar se perdem no escuro, mas com as luzes liduxianas, a cidade fica numa escuridão só.


-Está bem-interferiu Kairo -Vamos ao assunto principal, estão acontecendo roubos senhor?-perguntou Kairo.


-Felizmente não. -disse o prefeito com ar de mentira.


-Nas últimas semanas não se houve nenhum roubo? -perguntou de novo Kairo.


-Na verdade, ontem e anteontem houveram cinco roubos, e parece que hoje também haverão roubos. –daí em diante continuaram a conversa.


Naquela noite, os garotos fizeram uma armadilha para o ladrão. Todas as casas do bairro mais rico da cidade tinham uma campainha, que quando fossem roubadas teriam de tocar para todos saberem.


No meio da noite, os garotos começaram a ouvir um som muito alto .Correram para ver onde era. Chegando na casa, viram tudo fechado, e os moradores dentro.


-Venham! Cercamos eles! Meu irmão esta do outro lado da casa vigiando, é melhor um de vocês ir para ajudar meu irmão. –disse um adolescente.


Kairo correu para o fundo da casa. Os dois juntos abriram a porta e viram, que o ladrão estava com uma roupa muito estranha. Em um piscar de olhas, este pegou um punhado de pó, jogou sobre si, e desapareceu.


O homem estranho apareceu na saída da cidade, e pulou para o infinito. Rapidamente, os garotos pegaram suas coisas, subiram na pedra, e começaram a voar atrás do ladrão.


O povo Lidux


A pedra já estava voando atrás do ladrão, Kairo, que sabia como controlá-la, ordenou que ela seguisse o ladrão até ele ordenar parar.Então os garotos dormiram, sabendo que a pedra estava seguindo o ladrão.


No meio da noite, Zack ouviu algumas vozes, mas achou que fosse apenas imaginação. Quando abriu os olhos, ele não via mas nenhuma luz liduxiana.


-Onde estão os pontos liduxianos? -perguntou Zackery muito preocupado.


Rapidamente ouviu-se uma resposta-Agora você conhecera Lidux.


Logo depois, Zackery viu uma luz muito forte. Então ele viu que não estava mas na pedra, mas sim em um campo infinito com muita grama, tanta grama que não se via o fim desse campo.


Então ele olhou para o céu, e não haviam estrelas. Uma aurora boreal pequena se formou, e foi crescendo, e a medida que ela crescia, via-se um rosto, parecia até que ele estava falando com Zackery.


Alguns duendes desceram voando do céu, só que eram de um metro de altura.


-Oi duendes!- gritou o garoto ofegante.


Aquelas criaturas pararam de voar, e foram andando na direção de Zackery –Oh Humano!Não somos duendes!Na verdade, não existem e nunca existirão duendes.Nos somos liduxs -encerrou uma das criaturas.


Rapidamente, a escuridão da noite desapareceu, começaram a rapidamente brotarem arvores verde, com muitos frutos. Então, no horizonte, um castelo começou a se formar, mas não era um castelo comum, ele era feito de pedras preciosas e semi-preciosas. Era um espetáculo para Zack, mesmo que na capital tenham coisas muito bonitas, aquele lugar e um paraíso.


Um lidux com uma espécie de bolsa, se aproximou dele e disse-Senhor, não quer que eu jogue em você meu pó de voou?Para que não tenha que andar tanto?-perguntou um lidux com muita educação.


-Primeiro, não me chame de senhor -disse Zackery –Segundo, qual e o seu nome?E terceiro, quero pó sim. -encerrou Zackery balançando a cabeça com um sinal de afirmação.


-Meu nome e Topázio- disse o pequeno enquanto pegava uma coisa em sua bolsa- Ah!Sim!Aqui, minha pedra de vou, sempre tenho uma a mais, ao invés de te dar um punhado de pó, te darei uma pedra de vou.


-Obrigado pequeno!


Os dois começaram a voar, e foram conversando até o castelo de pedras preciosas. Quando chegaram no castelo, já eram grandes amigos.


Nos portões do castelo havia guardas, em torno de meia dúzia. Zack, perguntou aos guardas se eles poderiam entrar. Mas Topázio, sem dizer nada, mostrou uma pedra preciosa com uma espécie de letra "R". Rapidamente os guardas se curvaram e disseram.


-Oh majestade perdão!


-Você é o rei? – perguntou Zack.


-Não, apenas filho do rei. – afirmou Topázio.


-Apenas? Você é o futuro rei de uma cidade de pedras preciosas,isso é de mais! – gritou Zackery.



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